quinta-feira, janeiro 21, 2016

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER



Começa 2016 e entra na agenda política as eleições para prefeito e vereador. A crise econômica não sai da agenda e a crise política continua emitindo sinais de fumaça, a guerra vai continuar.
A crise econômica atual pode ser comparada a de 30 e pode ser mais grave, segundo alguns analíticas econômicos, com isso a possibilidade de aumentar a pressão social é real. Aumento da passagem dos transportes de massa é só a ponta do iceberg. Um milhão de trabalhadores perderam seus postos de trabalho. A redução do PIB, desemprego e aumento de salários apenas repondo a inflação. Se não fosse suficiente as Empresas da Lava Jato devem cerca de 1 trilhão, o que aponta para uma possível crise bancária. Para enfrentar a crise a direita tem pauta: reforma da previdência, desvinculação dos gastos constitucionais da área social e afastar Dilma da presidência da República.
A pergunta, já conhecida de todos, é “o que fazer?”.
A direita já tem resposta. E o campo progressista, qual a resposta? A esquerda chegou ao poder, pela eleição de Lula (2 mandatos) e Dilma (2 mandatos) para construir um ciclo de desenvolvimento nacional progressista, ou seja, fortalecimento da soberania nacional, interação econômica, política e cultural com os países da América Latina, investir no mercado interno e promover uma larga inclusão social, isto tudo nos marcos do sistema capitalista. Ocorre que a máxima – política é correlação de forças -  sempre é usada para justificar as concessões que nosso campo faz aos neoliberais e aos nossos aliados “produtivistas”, mas quando o calo aperta, a pressão das ruas é imediatamente acionada para barrar as diversas tentativas de golpes institucionais.

De olho na recessão o BC mantém a taxa de juros, não aumenta e não baixa. É esse o rumo? Hoje nosso campo precisa dar duas respostas, uma conjuntural para crise econômica, outra política eleitoral para correlação de forças. As duas se articulam em 2016 e para 2018.  Quem serão nossos aliados? Só não vê quem não quer?

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